terça-feira, 3 de junho de 2008

Crise no Jornalismo

O questionamento que se tornou natural após o debate "jornalismo Campista em tempo de crise" é se os profissionais estão preocupados em repensar sua profissão e o mercado de trabalho, principalmente no que se refere a ética profissional. isso pode ser notado pela ausência dos jornalistas, convidados para debaterem a temática propósta pela organisação da semana da Imprensa. Apenas o moderador jornalista Avelino Ferreira e o jornalista e professor da UNIFLU/FAFIC, Vitor Menezes compareceram ao evento, foi sentido as ausências dos jornalistas Ricardo André Vasconcelos do jornal Monitor Campista, Paulo Renato Porto do jornal O Diário e Rodrigo Gonçalves da Folha da Manha. Para compor a mesa de trabalho em substituição aos convidados faltosos foi solicitada a participação dos professores Fernando da Silveira e Jaqueline Deolindo.

Uma das questões abordadas foi a discussão sobre a situação das empresas jornalisticas diante do mercado capitalista que visa somente o lucro, acima de tudo. Para a Professora Jaqueline, as empresas de mídia, principalmente os jornais impressos, por venderem poucoa exemplares nas bancas, terminam dependendo do departamento comercial para sobreviver.
Situação que para ela termina comprometendo a ética na publicação de matéria jornalisticas. "O impacto desse mecanismo reflete no estudo de jornalismo que já no seu estágio, ´pecebe esse comprometimento da empresa com o empresáriado e com a classe politica", disse a professora.

O professor Vitor Menezes quetionou se as empresas jornalisticas poderiam vender sua imparcialidade para viabilizar o lucro. "O jornal não pode ser encarado como um comércio" afirmou o jornalista Vitor Menezes. afirmanado ainda de imprensa tambem tem sua parcela de culpa, já que a maioria ignora o Código de Ética do jornalista, conjunto de regras criada para preservar a qualidade da informação passada aos leitores doo jornais.

Para o professor e presidente da Associação de Imprensa Campista, Orávio de Campos Soares, a creise instalada na Imprensa não poderia ser encarada como paralisante, mas sim como um momento de transformação. Ele lembrou que em épocas passadas os professores de jornalismo eram os patrões. "Hoje a realidade se modificou, são os jornalista que estão formando os futuros jornalistas". Dessa forma ele acredita que o melhor jornalismo é o que ainda será feito.

"Há relações de promiscoidade entre o jornalismo e o judiciário". Com essa afirmação contundente, o jornalista Avelino Ferreira foi implacável em apontar as distorções na aplicação da ética profissional no meio jornalístico. "Temos que ser menos hipócritas possível e tentar não se render diante do poder econômico que impera e que dita as regras do mercado", Afirmou Avelino.

O professor e Advogado Fernando da Silveira encerrou o debate fazendo uma comparação entre o oficio do jornalismo e da advocacia. "Ojornalista tem que ter compromisso com a verdade que será passada para seus leitores, já o advogado assume compromisso com o seu cliente". Para ele quando essas atuações se confundem, o leitor sai prejudicado, já que a verdade estampada no jornal, pode não ser tão verdadeira como deveria ser.

Priscilla Pinto Machado da Silva
Marcos vinicius
Miguel Oliveira
Kelly Maria
Roberta da Hora

1° Período Comunicação Social.

0 comentários:

 
©2007 '' Por Elke di Barros