terça-feira, 24 de junho de 2008

"Jornalismo Campista em Tempo de Crise"


No dia 27 de Junho de 2008, ocorreu no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos, o Debate sobre o "Jornalismo Campista em Tempo de Crise".
O primeiro Palestrante a falar, foi o professor Avelino Ferreira, ele pois em tema, "Ética no Jornalismo e Liberdade de expressão. Ele explica, que "Liberdade de expressão", expressa uma cultura, uma verdade,.....verdade na qual, nunca sabemos que liberdade de expressão é essa!. Pois não somos livres para por idéias concretas, nossos próprios pensamentos. E pôs em questão também, que nem todos os jornalistas tem senso crítico, em fazer um Jornalismo centrado e ético.muitos Jornalistas sai "por aí", fazendo do jornalismo ético, um jornalismo anti-ético.
Dando prosseguimento a palestra, a segunda fala ficou com a professora Jacqueline Deolindo, ela falou um pouco dessa "tal" "Liberdade"....uma frase dita por ela, "Nós vivemos em uma cidade livre Democrática", essa é a verdadeira situação, Deus nos deu sabedoria, idéias, direitos de achar o que é certo e errado, direito de opinar e etc. Mas os jornalista tem liberdade de por tudo isso em "jogo"?...ñ..pois as vezes são barrados, não tem liberdade de por as suas idéias. Esse é um dos ideais do Jornalista....Vê no Jornal expresso, uma matéria, com suas próprias idéias.
Dando continuidade a palestra, o Professor Vitor menezes, ele falou do "Código de ética do Jorlismo", liberdade, ética, compromisso, noções construidas históricamente, quer dizer, construidas por nós mesmo.
Ele citou alguns códigos de éticas a essa questão de imagens, câmeras escondidas: na verdade o código de ética diz que o jornalista não deve utilizar ou produzir informações obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, só em caso de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração que aí sim, é uma situação em que a informação vai ser relevada, ela tem um interesse tão grande que ela se sobrepõe a esse direito de privacidade.

"Qual é o melhor Jornalismo de hoje?...Nenhum. O melhor Jornalismo é aquele que sempre iremos construir." (Palavras do professor Orávio)


Celina Patrocinio do Nascimento-1° període de Comunicação Social.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Grupo YouTube - 18º Semana da Imprensa

Entrevista com Avelino Fernandes:

http://br.youtube.com/watch?v=yVDKGPdAPOk


Momentos da palestra (Jacqueline Deolindo e Victor Menezes):

http://br.youtube.com/watch?v=zworI4Xnxfg


Grupo: Bianca Alonso, Aline Machado, Priscilla Alves, Maria Angélica Oliveira, Ademir Junior, Diego Leandro e Ciro Mariano.

Quer ouvir partes da palestra?

Visite o site, faça download ou ouça trechos da palestra clicando no link:

http://grupopodcast.podomatic.com/

sábado, 7 de junho de 2008

Jornalismo Campista em Tempo de Crise

Ocorreu no dia 27/05/08 às 19:30, no auditório da Faculdade de Filosofia de Campos um debate sobre “Jornalismo Campista em Tempo de Crise”, com a presença de professores, jornalistas e alunos. O debate fez parte da comemoração dos 200 anos da imprensa brasileira.
Uma questão muito importante abordada pelo jornalista e também filósofo Avelino Ferreira foi a questão da “ética e liberdade de expressão no jornalismo”. Ele explicou que não há liberdade, pois não somos livres, não podemos escrever o que quisermos. Falou que nem sempre os jornalistas são éticos em seu trabalho, como exemplo foi citado a questão dos jornalistas que entram em locais como casas, escritórios ou consultórios com câmeras e microfones escondidos.
A jornalista Jacqueline Deolindo comentou que “nem toda verdade deve ser dita, publicada, pois deve haver um bom senso”. Em sua pesquisa feita com diversos jornalistas de Campos, foi constatado que a maioria dos jornalistas gostaria de ter mais liberdade de expressão em suas matérias. Disse também que o tema do jornal é regido pelos partidos e empresas que colaboram financeiramente na publicação.
O jornalista Vitor Menezes elogiou a atitude da Faculdade em trazer o tema da ética no jornalismo para ser discutido entre os alunos. Disse que “a imprensa não gosta de falar de si mesma, a não ser para fazer um auto-elogio”. Comentou que a imprensa deveria discutir a própria imprensa, falar sobre os escândalos e sobre os códigos de ética.
De fato nem tudo o que lemos nos jornais hoje é uma verdade, nem tudo foi escrito da forma que o jornalista gostaria ter escrito para seus leitores. O principal objetivo do jornal, que é informar os leitores, está sendo prejudicado por não trazer informações corretas ou completas dos fatos.

Ana Paula Medeiros de Oliveira – 1º Período – Comunicação Social

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Análise Crítica do debate: "Jornalismo Campista em tempo de crise".

Ao participar do debate sobre o tema: “Jornalismo Campista em tempo de crise” percebi que todos os participantes da mesa colocaram suas exposições não somente focada em explicar em que consiste a crise, mas porque existe essa crise está acontecendo, com isso analisei a fala de cada um e tirei algumas conclusões.
Liberdade de expressão significa a possibilidade de exteriorizar o pensamento, uma idéia formulada sob determinado assunto. Porém ela esbarra na visão de mundo de quem a produz, já que vem pontuada de conceitos, pré-conceitos, cultura, ou seja, todos os agentes diretos e indiretos que de alguma forma interferiram na formação dessa pessoa. É difícil escrever algo, sem passar pelo crivo das nossas experiências pessoais, de nossa visão de mundo. Daí o perigo das informações tendenciosas, formativas de opiniões.
Dispomos de uma certa liberdade para discutirmos assuntos polêmicos, dentro de escolas e universidades, por exemplo. Mas destacamos um ponto importante onde percebemos que a imprensa nunca a discute, ela nunca fala de si própria. Um jornal tem que ter responsabilidade social, não pode ser uma empresa qualquer. Precisamos destacar também a necessidade de existir a ética no jornalismo, que podemos denominar como o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, contribuindo para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo – sociedade.
Dessa maneira posso concluir que na minha opinião não só o jornalismo campista vive um tempo de crise, mas sim faltam aspectos importantes não só nos jornais, mas na imprensa de um modo geral, como a ética. Precisamos distinguir o certo do errado, e isso nem sempre é fácil, pois como um meio influente, e formador de opinião, a imprensa, de um modo geral, deve sempre se comprometer com a verdade.

Postado por Júlia Ladeira Vieira - 1º Período de Comunicação Social - Fafic/Uniflu

terça-feira, 3 de junho de 2008

Jornalismo Campista em tempos de crise.

Neste dia 27 de Maio foi realizada no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos (FOC) a palestra – Jornalismo Campista em Tempos de Crise -, evento promovido pela Associação de Imprensa Campista em parceria com a Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC) em comemoração aos 200 anos de imprensa no Brasil.
Participaram deste evento as seguintes personalidades: Avelino Ferreira – Jornalista e Filósofo -; Vitor Menezes – Jornalista e Professor (FAFIC) -; Jaqueline Deolino – Jornalista, Mestra em Comunicação e Professora (FAFIC) e Fernando Silveira – Jornalista, Advogado e Professor (FAFIC), tendo como moderador o Professor e Coordenador do Curso de Comunicação da mesma instituição Orávio de Campos.
A abertura do debate foi feita pelo Professor Orávio de Campos, concedendo as palavras iniciais ao Jornalista Avelino Ferreira, que iniciou sua fala abordando as diferenças culturais, teológicas e comportamentais existentes em nossa sociedade e que são vistas por nós como grande estranhamento. Segundo Avelino, como fomos criados com base em uma determinada cultura, crença ou comportamento, consideramos estas como únicas e verdadeira discriminado as demais pessoas que vivem em realidades diferentes da nossa. Com isso podemos analisar que a Liberdade de Expressão é sempre discutida e distorcida. De acordo com o mesmo debatedor exprimimos o que aprendemos nos nossos lares e convívio social, o que nos foi passado como verdade e consideramos esta expressão de “conhecimentos” perfeita, restringindo as demais expressões relacionadas as culturas diferentes. Com isso ele nos faz pensar se realmente existe uma liberdade de expressão. Ou se o que ocorre é uma permissão de expressões consideradas corretas pela sociedade.
O termo conhecimento aparece entre aspas devido o mesmo rebatedor ressaltar que o que nós afirmamos ser conhecimento na verdade não passa de meras informações a nós transmitida superficialmente, principalmente porque a busca do conhecimento profundo requer dedicação, leitura e re-leitura, algo muito difícil de se ver nos dias de hoje, As informações são transmitidas a fim de somente suprir um pequeno interesse das pessoas em determinados assuntos, apenas para não estar totalmente a par da situação.
Completando o raciocínio do jornalista Avelino Ferreira, a professora e Mestre em comunicação Jaqueline Deolino inicia suas considerações abordando também a nossa liberdade, se ela realmente existe. “Ora se não podemos escolher nossa cultura, nosso idioma, será que seremos livres para escrever como jornalistas o que queremos verdadeiramente?” disse Jaqueline. Segundo evidencia do mercado de trabalho jornalístico, não. os jornalista de um determinado jornal tende a se frustrar principalmente ao chegar na redação do jornal e ver que a linha editorial do dia não nem um pouco parecida com aquela que estava pensando no caminho de sua casa até o jornal.
Em nossa cidade deparamos com uma situação bem clara nos nossos jornais impresso. Eles estão direta ou indiretamente ligados ao painel político da cidade. Com isso se questiona principalmente que tipo de conhecimento é transmitido para a população, por esta imprensa que é tão influenciada e patrocinada por interesses políticos que não querem a divulgação de toda “verdade”?
Jaqueline com base neste questionamento propõe: será que não deveríamos ser profissionais autônomos, ou seja, estar à parte dessas questões políticas ou outros interesses e escrevermos o que achamos coerentes; ou sermos de uma vez engajados pela causa e defendermos ela a todo custo?
Seguindo a proposta estabelecida ao professo Vitor Menezes coube iniciar o debate tendo como base a ética jornalista. Ressaltou já de início a coragem do tema e o local escolhido para debate (ambiente acadêmico), visto que, a tradição da nossa região é de afastar os possíveis debates entre a imprensa e a instituição principalmente pela proximidade existente anteriormente entre ambas. Vitor nos fez lembrar que poucos são os espaços existentes na própria imprensa para falar, discutir ou até mesmo criticar a própria imprensa. O que mais temos são programas para sua supervalorização. Será que não há problemas para serem abordados e discutidos? Será que na imprensa não tem escândalos que seria muito interessante de serem divulgados? O chegamos a triste conclusão é que: a imprensa não gosta de falar de si mesma.
Um dos pontos altos do debate foi o questionamento levantado pelo professor Vitor sobre a necessidade do jornal em trabalhar também com responsabilidade social sobre aquilo que é divulgado, visto que se trabalha com bens simbólicos culturais, históricos, que pertece a toda sociedade e principalmente é de interesse público.
Devemos com esta responsabilidade procurar construir um referencial jornalístico, proporcionando principalmente legitimidade aos assuntos abordados, levando em consideração os ensinamentos propostos utilizando como base primordial o Código de ética do Jornalismo, que pelo que observamos tem sido esquecido por muitos colegas.
Pós esta roda de debate foi aberto o microfone para perguntas dos presentes, dentre elas a seguinte: Qual o melhor jornalismo de hoje? Segundo o professor Orávio de Campos: nenhum, o melhor jornalismo será aquele que ainda iremos construir.




Grupo:Pamela
Maria Isabel
Letícia
Thales
Ludimila
Pillar

Jornalismo ético e sem restrições?! Onde?!

O jornalista possui liberdade? Somos livres para escrever o que queremos e pensamos? Onde está nossa liberdade de expressão? Os jornalistas devem publicar tudo que lhe é dito? Até que ponto o jornalista pode ser ético?
Essas foram algumas questões debatidas por professores, jornalistas e alunos no dia 27 de maio, no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos, durante a semana da mídia.
Apesar de terem opiniões divergentes, todos os palestrantes concordam que fazer jornalismo com ética é essencial. A ética é muito difícil de ser aplicada aos meios de comunicação, pois a cada dia mais, os jornalistas se envolvem e adicionam críticas próprias às notícias. Também foi colocado que é muito difícil discernir o que é ético e o que não é. Hoje com todo esse mar de tecnologia, fica complicado saber se as atitudes de um jornalista são éticas.
Outra questão discutida foi se o jornalista tem o direito de decidir o que será passado à população, como notícias, e o que não será dito. A população depende da mídia para ampliar seus conhecimentos e criar opiniões.
O jornalista e filósofo Avelino Ferreira iniciou a palestra falando sobre Deus e as diversas crenças espalhadas pelo mundo. Afirmou que “O conhecimento é o que nos faz diferentes. Quanto menos conhecemos, pior nos expressamos. Se não conhecemos não podemos julgar”. Onde estaria nossa liberdade ao escolhermos pelo menos a nossa religião? Em que muitas vezes essa questão é imposta pelos familiares, que desde bem novos nos impuseram um caminho a ser seguido.
A jornalista e professora Jaqueline Deolindo também debate essa questão da liberdade de expressão. Questão essa que a fez ser processada pelo prefeito de Itaperuna. Foi proibida de se expressar, de expor à população dados que poderiam fazer muita diferença, que poderiam mudar opiniões de muita gente. E diz que precisamos ter bom senso. Acredita que toda matéria tem uma opinião do próprio redator. “O jornalista julga e opina”.
O jornalista e professor Vitor Menezes falou sobre a imprensa aqui em campos ter um apoio político, sobre a questão de um jornal ser da “situação” e outro ser da “oposição”. Em que os jornais na maioria das vezes criticam os políticos, cujos da situação e da oposição. A imprensa não deveria depender da questão política, e só assim seria um jornal moral e ético, expondo a verdade para seus leitores. Faz uma crítica à população que dá mais valor aos outros meios de comunicação do que ao jornalismo impresso. “O jornal não é uma empresa econômica qualquer, ou não deveria ser. Porque o jornal não é uma propriedade privada. As empresas de comunicação também precisam ter responsabilidade social. Ninguém é jornalista sozinho. Os acontecimentos jornalísticos são contraditórios ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.” E aí ele entra com outra crítica, ao jornalismo investigativo que utiliza meios escondidos, considerado por ele antiético, para fazer suas reportagens.
Cabe a nós sabermos o que é jornalismo, como fazer jornalismo e o conjunto de referencias teóricas do que é ser jornalista.E hoje em dia, apesar dos pesares, podemos dizer que ainda existem diversos jornalistas, mesmo que escondidos em algum “Nick”, em algum blog tentando nos alertar e informar a cada dia sobre o que acontece em nossa sociedade tão “livre” e moral.
Por Zilda, Lorenna, Victor, Patrick, Júlio e Marcela.

Crise no Jornalismo

O questionamento que se tornou natural após o debate "jornalismo Campista em tempo de crise" é se os profissionais estão preocupados em repensar sua profissão e o mercado de trabalho, principalmente no que se refere a ética profissional. isso pode ser notado pela ausência dos jornalistas, convidados para debaterem a temática propósta pela organisação da semana da Imprensa. Apenas o moderador jornalista Avelino Ferreira e o jornalista e professor da UNIFLU/FAFIC, Vitor Menezes compareceram ao evento, foi sentido as ausências dos jornalistas Ricardo André Vasconcelos do jornal Monitor Campista, Paulo Renato Porto do jornal O Diário e Rodrigo Gonçalves da Folha da Manha. Para compor a mesa de trabalho em substituição aos convidados faltosos foi solicitada a participação dos professores Fernando da Silveira e Jaqueline Deolindo.

Uma das questões abordadas foi a discussão sobre a situação das empresas jornalisticas diante do mercado capitalista que visa somente o lucro, acima de tudo. Para a Professora Jaqueline, as empresas de mídia, principalmente os jornais impressos, por venderem poucoa exemplares nas bancas, terminam dependendo do departamento comercial para sobreviver.
Situação que para ela termina comprometendo a ética na publicação de matéria jornalisticas. "O impacto desse mecanismo reflete no estudo de jornalismo que já no seu estágio, ´pecebe esse comprometimento da empresa com o empresáriado e com a classe politica", disse a professora.

O professor Vitor Menezes quetionou se as empresas jornalisticas poderiam vender sua imparcialidade para viabilizar o lucro. "O jornal não pode ser encarado como um comércio" afirmou o jornalista Vitor Menezes. afirmanado ainda de imprensa tambem tem sua parcela de culpa, já que a maioria ignora o Código de Ética do jornalista, conjunto de regras criada para preservar a qualidade da informação passada aos leitores doo jornais.

Para o professor e presidente da Associação de Imprensa Campista, Orávio de Campos Soares, a creise instalada na Imprensa não poderia ser encarada como paralisante, mas sim como um momento de transformação. Ele lembrou que em épocas passadas os professores de jornalismo eram os patrões. "Hoje a realidade se modificou, são os jornalista que estão formando os futuros jornalistas". Dessa forma ele acredita que o melhor jornalismo é o que ainda será feito.

"Há relações de promiscoidade entre o jornalismo e o judiciário". Com essa afirmação contundente, o jornalista Avelino Ferreira foi implacável em apontar as distorções na aplicação da ética profissional no meio jornalístico. "Temos que ser menos hipócritas possível e tentar não se render diante do poder econômico que impera e que dita as regras do mercado", Afirmou Avelino.

O professor e Advogado Fernando da Silveira encerrou o debate fazendo uma comparação entre o oficio do jornalismo e da advocacia. "Ojornalista tem que ter compromisso com a verdade que será passada para seus leitores, já o advogado assume compromisso com o seu cliente". Para ele quando essas atuações se confundem, o leitor sai prejudicado, já que a verdade estampada no jornal, pode não ser tão verdadeira como deveria ser.

Priscilla Pinto Machado da Silva
Marcos vinicius
Miguel Oliveira
Kelly Maria
Roberta da Hora

1° Período Comunicação Social.

Crise no jornalismo, ética e liberdade de expressão.

Após acompanhar o debate que abordava o tema “Jornalismo campista em tempos de crise”, e também abordava a ética no jornalismo e a liberdade de expressão, ouvi um pouco do que os professores e jornalistas passaram para os demais em suas declarações, e pude então formar minha opinião a respeito.
Desde o principio, falamos, vivemos, acreditamos naquilo que aprendemos de acordo com nossas origens, nossa cultura, sem ter a liberdade para escolher o que queremos pra nós entre todos esses fatores. Muitos se sentem acomodados com isto e ficam satisfeitos com a forma que vivem, acreditando em tudo aquilo que aprendeu com o tempo, sem buscar conhecimento sobre diferentes formas de vida. Sendo assim, quanto menos conhecimento possuímos, menos liberdade temos para nos expressar.
No jornalismo, muitos que trabalham no meio, pensam em escrever aquilo que querem, porém, muitas vezes, acabam tendo que escrever apenas aquilo que é imposto. Alguns jornais acabam se envolvendo com política, empresas e outros interesses, o que acaba moldando o jornal, sendo muitas vezes parcial em suas matérias.
Muitos meios jornalísticos negam-se a discutir sobre o jornalismo que pratica, a fazer uma autocrítica, a mostrar pra todos aquilo que seu leitor pensa a respeito de suas matérias e artigos. Com a tal parcialidade de alguns meios, muitas passam a omitir ou não noticiar assuntos de interesse geral, que não convém aqueles que estão “comandando” o jornal.
Concluí, após o debate, que ética no jornalismo se trata de escrever aquilo que acreditamos, sempre passando em frente apenas a verdade, omitindo o mínimo possível e sendo imparciais. Acredito que a liberdade de expressão é de certa forma limitada, pois vivemos de acordo com a nossa sociedade, nos gostos, religião, etc, o que faz acreditarmos naquilo que aprendemos sem criticar ou desejar novas experiências. E a respeito da crise no jornalismo, acredito também que isso não ocorra somente em Campos, mas com a baixa vendagem dos jornais locais, perde-se o foco em formar opinião e passa-se a pensar unicamente no dinheiro. Isso faz com que seja deixado de lado muitos fatos importantes, que vão contra os “aliados” do jornal que escreve, e faz com que algumas matérias não sejam éticas. Acredito sim a crise ocorra, mas em várias outras cidades menores também, pelo fato de não contarem com a verba necessária e precisarem se envolver com pessoas e empresas que não querem noticias que vão contra si no jornal que patrocinam. Para que a crise termine, é preciso de mais jornalistas dispostos a expor o que acontece na imprensa, a formar a opinião do público sendo imparciais e principalmente se envolver somente com a verdade.

Lucas Flores.
(1º período de Comunicação Social)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

JORNALISMO CAMPISTA EM TEMPOS DE CRISE

ALUNOS DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E PROFESSORES DA FAFIC(FACULDADE DE FILOSOFIA DE CAMPOS) ESTIVERAM PRESENTES NO AUDITÓRIO DA FOC(FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE CAMPOS) DOS DIAS 27 A 30 DE MAIO EM COMEMORAÇÃO A DÉCIMA OITAVA SEMANA DA MÍDIA E PELOS DUZENTOS ANOS DA MÍDIA NO BRASIL , DEBATENDO SOBRE VÁRIOS TEMAS ATUAIS DOS MEIOS PÚBLICOS , ENTRE ELES O DO DIA 27 OS TEMAS DO DEBATE FORAM :"ÉTICA NO JORNALISMO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO". SOBRE O TEMA "LIBERDADE DE EXPRESSÃO" , O JORNALISTA E FILOSOFO OVELINO FERREIRA FEZ O SEGUINTE COMENTÁRIO : "A SOCIEDADE EM GERAL TEM UMA FALSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO". DE FATO TENHO QUE ADMITIR , NÓS E QUANDO DIGO NÓS , ME REFIRO A TODOS OS MEMBROS DE UMA SOCIEDADE , ACHAMOS QUE NASCEMOS LIVRES E ISSO É ATÉ MESMO É UM DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM , MAS QUE LIBERDADE É ESSA SE NÃO TIVEMOS O DIREITO DE ESCOLHER NOSSA RELIGIÃO , ISSO PORQUE NASCEMOS EM UMA CULTURA JUDAICA CRISTÃ , FALAMOS O IDIOMA PORTUGUÊS PORQUE NOS FOI ENSINADO ESTE , DESDE QUE NASCEMOS SOMOS CONDICIONADOS A VALORES ENSINADOS POR MEIO DA FAMÍLIA , VALORES NOS QUAIS JULGAMOS PELA NOSSA CONCEPÇÃO COMO SENDO VERDADES, VERDADES ESTAS QUE JULGAMOS ÚNICAS E DESTA FORMA A VERDADE DOS OUTROS PASSA A SER ENCARADA COMO MENTIRAS OU INGNORANÇAS.QUANDO CONSEGUIMOS ENXERGAR QUE A NOSSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO É APENAS IDEOLÓGICA , CONSEGUIMOS ENTENDER QUE NÃO EXISTE UMA VERDADE NO SINGULAR , E QUE PARA SER VERDADE PRECISA ESTÁ NO PLURAL OU SEJA ESSA VERDADE PRECISA SER JULGADA VERDADE PARA MAIS DE TRÊS VERDADES , LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE NEM TODA VERDADE DEVE SER DITA , DEVEMOS PRIMEIRO ANTES UTILIZAR O BOM CENSO NA DIVULGAÇÃO DE NOSSAS VERDADES , MAS QUANDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NOS É NEGADA PERCEBEMOS QUE REALMENTE ELA NÃO EXISTE UM EXEMPLOS DISTO É A DA JORNALISTA E MESTRA JAQUELINE DEOLINO QUE É A JORNALISTA RESPONSÁVEL PELA REVISTA ESTILO OFF EM ITAPERUNA , A JORNALISTA FOI PROCESSADA PELO PREFEITO DE ITAPERUNA POR TER AUTORIZADO A PUBLICAÇÃO DE UMA ENTREVISTA COM O VICE- PREFEITO , A ENTREVISTA CONTINHA UM OUTRO LADO DA VERDADE QUE A POPULAÇÃO DESCONHECIA , RESUMINDO SOBRE O OCORRIDO A JUSTIÇA LHE NEGOU O DIREITO DE SE EXPRESSAR. O OUTRO TEMA PROPOSTO PARA O DEBATE QUE FOI A " ÉTICA JORNALÍSTICA" DIVIDIU OPINIÕES , DE UM LADO O COMUNISTA OVELINO FERREIRA DIZ QUE : " É UMA FALTA DE ÉTICA JORNALISTA ENCONDEREM CÂMARAS PARA DENUNCIAR ALGO" . DO OUTRO LADO O SOCIALISTA VICTOR MENEZES DEFENDEU O USO DE CÂMARA EM TEMAS DE DÉNUCIA O MESMO UTILIZOU O CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA PARA AFIRMAR QUE : "EM CASOS EM QUE FORAM UTILIZADO DE TODOS OUTROS MEIOS LEGAIS MAS ASSIM MESMO NÃO FOI OBTIDO RESULTADO , SIM PODE - SE SIM UTILIZAR UMA CÂMARA ESCONDIDA". O JORNALISMO VICTOR MENENSES FOI CLARO AO AFIRMAR QUE O FATO DE UTILIZAR UMA CÂMARA ESCONDIDA PARA UMA DENÚNCIA DE FORMA ALGUMA PODE SER CONSIDERADA UMA FALTA DE ÉTICA JORNALÍSTICA. COMO FECHAMENTO DESTA MATÉRIA GOSTARIA DE RESSALTAR O COMPROMISSO DO JORNALISTA EM TEMPOS DE CRISE EM CAMPOS QUE É DE DIVULGAR ASSUNTOS DE INTERESSE PUBLICO EMBORA O MESMO TENHA QUE UTILIZAR BLOG GERES COMO ESTE PARA PUBLICAREM SUAS MATÉRIA POIS INFELIZMENTE MUITAS VEZES OS MESMO NÃO PODEM DIVULGAR SUAS IDEIAS NAS REDAÇÕES QUE TRABALHAM.

STEFANIE ALINE E MAYRA MARIANO

Por um Jornalismo cada vez melhor !!!

Pois é,como nosso colega Iatha resumiu, a discussão em pauta foi extremamente importante pois nos deixou mais informado sobre a difícil profissão exercida por esses jornalistas que lutam por uma liberdade de imprensa , por um jornalismo sério, que é o verdadeiro jornalismo pois quando um jornal resolve escrever para a sociedade ele deve ter em mente a veracidade dos fatos e não favorecer um lado ou a outro pois como todos sabemos um bom jornal não favorece lados e sim a noticia correta...não posso deixar de elogiar as originais palavras dos jornalistas Vitor Menezes , Avelino Ferreira e Jacqueline Deolindo que servem como um bom exemplo de seriedade jornalística, no segundo dia de discussão o principal assunto abordado foram os Blogs que hoje em dia são usados por muitos jornalistas como uma ferramenta a mais para a informação dos leitores e para uma exposição de opinião própria...
Espero que todos aqueles que pensam em seguir a formação de comunicação social façam bom proveito de todos conselhos de jornalistas experientes, pois como Avelino Ferreira nos falou o melhor jornalismo é aquele que está por vir, aquele que vamos criar, o que devemos fazer é torcer e agir para que isso realmente aconteça !!!!
/Cleber Junior Rodrigues/

 
©2007 '' Por Elke di Barros