terça-feira, 24 de junho de 2008

"Jornalismo Campista em Tempo de Crise"


No dia 27 de Junho de 2008, ocorreu no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos, o Debate sobre o "Jornalismo Campista em Tempo de Crise".
O primeiro Palestrante a falar, foi o professor Avelino Ferreira, ele pois em tema, "Ética no Jornalismo e Liberdade de expressão. Ele explica, que "Liberdade de expressão", expressa uma cultura, uma verdade,.....verdade na qual, nunca sabemos que liberdade de expressão é essa!. Pois não somos livres para por idéias concretas, nossos próprios pensamentos. E pôs em questão também, que nem todos os jornalistas tem senso crítico, em fazer um Jornalismo centrado e ético.muitos Jornalistas sai "por aí", fazendo do jornalismo ético, um jornalismo anti-ético.
Dando prosseguimento a palestra, a segunda fala ficou com a professora Jacqueline Deolindo, ela falou um pouco dessa "tal" "Liberdade"....uma frase dita por ela, "Nós vivemos em uma cidade livre Democrática", essa é a verdadeira situação, Deus nos deu sabedoria, idéias, direitos de achar o que é certo e errado, direito de opinar e etc. Mas os jornalista tem liberdade de por tudo isso em "jogo"?...ñ..pois as vezes são barrados, não tem liberdade de por as suas idéias. Esse é um dos ideais do Jornalista....Vê no Jornal expresso, uma matéria, com suas próprias idéias.
Dando continuidade a palestra, o Professor Vitor menezes, ele falou do "Código de ética do Jorlismo", liberdade, ética, compromisso, noções construidas históricamente, quer dizer, construidas por nós mesmo.
Ele citou alguns códigos de éticas a essa questão de imagens, câmeras escondidas: na verdade o código de ética diz que o jornalista não deve utilizar ou produzir informações obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, só em caso de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração que aí sim, é uma situação em que a informação vai ser relevada, ela tem um interesse tão grande que ela se sobrepõe a esse direito de privacidade.

"Qual é o melhor Jornalismo de hoje?...Nenhum. O melhor Jornalismo é aquele que sempre iremos construir." (Palavras do professor Orávio)


Celina Patrocinio do Nascimento-1° període de Comunicação Social.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Grupo YouTube - 18º Semana da Imprensa

Entrevista com Avelino Fernandes:

http://br.youtube.com/watch?v=yVDKGPdAPOk


Momentos da palestra (Jacqueline Deolindo e Victor Menezes):

http://br.youtube.com/watch?v=zworI4Xnxfg


Grupo: Bianca Alonso, Aline Machado, Priscilla Alves, Maria Angélica Oliveira, Ademir Junior, Diego Leandro e Ciro Mariano.

Quer ouvir partes da palestra?

Visite o site, faça download ou ouça trechos da palestra clicando no link:

http://grupopodcast.podomatic.com/

sábado, 7 de junho de 2008

Jornalismo Campista em Tempo de Crise

Ocorreu no dia 27/05/08 às 19:30, no auditório da Faculdade de Filosofia de Campos um debate sobre “Jornalismo Campista em Tempo de Crise”, com a presença de professores, jornalistas e alunos. O debate fez parte da comemoração dos 200 anos da imprensa brasileira.
Uma questão muito importante abordada pelo jornalista e também filósofo Avelino Ferreira foi a questão da “ética e liberdade de expressão no jornalismo”. Ele explicou que não há liberdade, pois não somos livres, não podemos escrever o que quisermos. Falou que nem sempre os jornalistas são éticos em seu trabalho, como exemplo foi citado a questão dos jornalistas que entram em locais como casas, escritórios ou consultórios com câmeras e microfones escondidos.
A jornalista Jacqueline Deolindo comentou que “nem toda verdade deve ser dita, publicada, pois deve haver um bom senso”. Em sua pesquisa feita com diversos jornalistas de Campos, foi constatado que a maioria dos jornalistas gostaria de ter mais liberdade de expressão em suas matérias. Disse também que o tema do jornal é regido pelos partidos e empresas que colaboram financeiramente na publicação.
O jornalista Vitor Menezes elogiou a atitude da Faculdade em trazer o tema da ética no jornalismo para ser discutido entre os alunos. Disse que “a imprensa não gosta de falar de si mesma, a não ser para fazer um auto-elogio”. Comentou que a imprensa deveria discutir a própria imprensa, falar sobre os escândalos e sobre os códigos de ética.
De fato nem tudo o que lemos nos jornais hoje é uma verdade, nem tudo foi escrito da forma que o jornalista gostaria ter escrito para seus leitores. O principal objetivo do jornal, que é informar os leitores, está sendo prejudicado por não trazer informações corretas ou completas dos fatos.

Ana Paula Medeiros de Oliveira – 1º Período – Comunicação Social

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Análise Crítica do debate: "Jornalismo Campista em tempo de crise".

Ao participar do debate sobre o tema: “Jornalismo Campista em tempo de crise” percebi que todos os participantes da mesa colocaram suas exposições não somente focada em explicar em que consiste a crise, mas porque existe essa crise está acontecendo, com isso analisei a fala de cada um e tirei algumas conclusões.
Liberdade de expressão significa a possibilidade de exteriorizar o pensamento, uma idéia formulada sob determinado assunto. Porém ela esbarra na visão de mundo de quem a produz, já que vem pontuada de conceitos, pré-conceitos, cultura, ou seja, todos os agentes diretos e indiretos que de alguma forma interferiram na formação dessa pessoa. É difícil escrever algo, sem passar pelo crivo das nossas experiências pessoais, de nossa visão de mundo. Daí o perigo das informações tendenciosas, formativas de opiniões.
Dispomos de uma certa liberdade para discutirmos assuntos polêmicos, dentro de escolas e universidades, por exemplo. Mas destacamos um ponto importante onde percebemos que a imprensa nunca a discute, ela nunca fala de si própria. Um jornal tem que ter responsabilidade social, não pode ser uma empresa qualquer. Precisamos destacar também a necessidade de existir a ética no jornalismo, que podemos denominar como o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, contribuindo para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo – sociedade.
Dessa maneira posso concluir que na minha opinião não só o jornalismo campista vive um tempo de crise, mas sim faltam aspectos importantes não só nos jornais, mas na imprensa de um modo geral, como a ética. Precisamos distinguir o certo do errado, e isso nem sempre é fácil, pois como um meio influente, e formador de opinião, a imprensa, de um modo geral, deve sempre se comprometer com a verdade.

Postado por Júlia Ladeira Vieira - 1º Período de Comunicação Social - Fafic/Uniflu

terça-feira, 3 de junho de 2008

Jornalismo Campista em tempos de crise.

Neste dia 27 de Maio foi realizada no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos (FOC) a palestra – Jornalismo Campista em Tempos de Crise -, evento promovido pela Associação de Imprensa Campista em parceria com a Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC) em comemoração aos 200 anos de imprensa no Brasil.
Participaram deste evento as seguintes personalidades: Avelino Ferreira – Jornalista e Filósofo -; Vitor Menezes – Jornalista e Professor (FAFIC) -; Jaqueline Deolino – Jornalista, Mestra em Comunicação e Professora (FAFIC) e Fernando Silveira – Jornalista, Advogado e Professor (FAFIC), tendo como moderador o Professor e Coordenador do Curso de Comunicação da mesma instituição Orávio de Campos.
A abertura do debate foi feita pelo Professor Orávio de Campos, concedendo as palavras iniciais ao Jornalista Avelino Ferreira, que iniciou sua fala abordando as diferenças culturais, teológicas e comportamentais existentes em nossa sociedade e que são vistas por nós como grande estranhamento. Segundo Avelino, como fomos criados com base em uma determinada cultura, crença ou comportamento, consideramos estas como únicas e verdadeira discriminado as demais pessoas que vivem em realidades diferentes da nossa. Com isso podemos analisar que a Liberdade de Expressão é sempre discutida e distorcida. De acordo com o mesmo debatedor exprimimos o que aprendemos nos nossos lares e convívio social, o que nos foi passado como verdade e consideramos esta expressão de “conhecimentos” perfeita, restringindo as demais expressões relacionadas as culturas diferentes. Com isso ele nos faz pensar se realmente existe uma liberdade de expressão. Ou se o que ocorre é uma permissão de expressões consideradas corretas pela sociedade.
O termo conhecimento aparece entre aspas devido o mesmo rebatedor ressaltar que o que nós afirmamos ser conhecimento na verdade não passa de meras informações a nós transmitida superficialmente, principalmente porque a busca do conhecimento profundo requer dedicação, leitura e re-leitura, algo muito difícil de se ver nos dias de hoje, As informações são transmitidas a fim de somente suprir um pequeno interesse das pessoas em determinados assuntos, apenas para não estar totalmente a par da situação.
Completando o raciocínio do jornalista Avelino Ferreira, a professora e Mestre em comunicação Jaqueline Deolino inicia suas considerações abordando também a nossa liberdade, se ela realmente existe. “Ora se não podemos escolher nossa cultura, nosso idioma, será que seremos livres para escrever como jornalistas o que queremos verdadeiramente?” disse Jaqueline. Segundo evidencia do mercado de trabalho jornalístico, não. os jornalista de um determinado jornal tende a se frustrar principalmente ao chegar na redação do jornal e ver que a linha editorial do dia não nem um pouco parecida com aquela que estava pensando no caminho de sua casa até o jornal.
Em nossa cidade deparamos com uma situação bem clara nos nossos jornais impresso. Eles estão direta ou indiretamente ligados ao painel político da cidade. Com isso se questiona principalmente que tipo de conhecimento é transmitido para a população, por esta imprensa que é tão influenciada e patrocinada por interesses políticos que não querem a divulgação de toda “verdade”?
Jaqueline com base neste questionamento propõe: será que não deveríamos ser profissionais autônomos, ou seja, estar à parte dessas questões políticas ou outros interesses e escrevermos o que achamos coerentes; ou sermos de uma vez engajados pela causa e defendermos ela a todo custo?
Seguindo a proposta estabelecida ao professo Vitor Menezes coube iniciar o debate tendo como base a ética jornalista. Ressaltou já de início a coragem do tema e o local escolhido para debate (ambiente acadêmico), visto que, a tradição da nossa região é de afastar os possíveis debates entre a imprensa e a instituição principalmente pela proximidade existente anteriormente entre ambas. Vitor nos fez lembrar que poucos são os espaços existentes na própria imprensa para falar, discutir ou até mesmo criticar a própria imprensa. O que mais temos são programas para sua supervalorização. Será que não há problemas para serem abordados e discutidos? Será que na imprensa não tem escândalos que seria muito interessante de serem divulgados? O chegamos a triste conclusão é que: a imprensa não gosta de falar de si mesma.
Um dos pontos altos do debate foi o questionamento levantado pelo professor Vitor sobre a necessidade do jornal em trabalhar também com responsabilidade social sobre aquilo que é divulgado, visto que se trabalha com bens simbólicos culturais, históricos, que pertece a toda sociedade e principalmente é de interesse público.
Devemos com esta responsabilidade procurar construir um referencial jornalístico, proporcionando principalmente legitimidade aos assuntos abordados, levando em consideração os ensinamentos propostos utilizando como base primordial o Código de ética do Jornalismo, que pelo que observamos tem sido esquecido por muitos colegas.
Pós esta roda de debate foi aberto o microfone para perguntas dos presentes, dentre elas a seguinte: Qual o melhor jornalismo de hoje? Segundo o professor Orávio de Campos: nenhum, o melhor jornalismo será aquele que ainda iremos construir.




Grupo:Pamela
Maria Isabel
Letícia
Thales
Ludimila
Pillar

Jornalismo ético e sem restrições?! Onde?!

O jornalista possui liberdade? Somos livres para escrever o que queremos e pensamos? Onde está nossa liberdade de expressão? Os jornalistas devem publicar tudo que lhe é dito? Até que ponto o jornalista pode ser ético?
Essas foram algumas questões debatidas por professores, jornalistas e alunos no dia 27 de maio, no auditório da Faculdade de Odontologia de Campos, durante a semana da mídia.
Apesar de terem opiniões divergentes, todos os palestrantes concordam que fazer jornalismo com ética é essencial. A ética é muito difícil de ser aplicada aos meios de comunicação, pois a cada dia mais, os jornalistas se envolvem e adicionam críticas próprias às notícias. Também foi colocado que é muito difícil discernir o que é ético e o que não é. Hoje com todo esse mar de tecnologia, fica complicado saber se as atitudes de um jornalista são éticas.
Outra questão discutida foi se o jornalista tem o direito de decidir o que será passado à população, como notícias, e o que não será dito. A população depende da mídia para ampliar seus conhecimentos e criar opiniões.
O jornalista e filósofo Avelino Ferreira iniciou a palestra falando sobre Deus e as diversas crenças espalhadas pelo mundo. Afirmou que “O conhecimento é o que nos faz diferentes. Quanto menos conhecemos, pior nos expressamos. Se não conhecemos não podemos julgar”. Onde estaria nossa liberdade ao escolhermos pelo menos a nossa religião? Em que muitas vezes essa questão é imposta pelos familiares, que desde bem novos nos impuseram um caminho a ser seguido.
A jornalista e professora Jaqueline Deolindo também debate essa questão da liberdade de expressão. Questão essa que a fez ser processada pelo prefeito de Itaperuna. Foi proibida de se expressar, de expor à população dados que poderiam fazer muita diferença, que poderiam mudar opiniões de muita gente. E diz que precisamos ter bom senso. Acredita que toda matéria tem uma opinião do próprio redator. “O jornalista julga e opina”.
O jornalista e professor Vitor Menezes falou sobre a imprensa aqui em campos ter um apoio político, sobre a questão de um jornal ser da “situação” e outro ser da “oposição”. Em que os jornais na maioria das vezes criticam os políticos, cujos da situação e da oposição. A imprensa não deveria depender da questão política, e só assim seria um jornal moral e ético, expondo a verdade para seus leitores. Faz uma crítica à população que dá mais valor aos outros meios de comunicação do que ao jornalismo impresso. “O jornal não é uma empresa econômica qualquer, ou não deveria ser. Porque o jornal não é uma propriedade privada. As empresas de comunicação também precisam ter responsabilidade social. Ninguém é jornalista sozinho. Os acontecimentos jornalísticos são contraditórios ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.” E aí ele entra com outra crítica, ao jornalismo investigativo que utiliza meios escondidos, considerado por ele antiético, para fazer suas reportagens.
Cabe a nós sabermos o que é jornalismo, como fazer jornalismo e o conjunto de referencias teóricas do que é ser jornalista.E hoje em dia, apesar dos pesares, podemos dizer que ainda existem diversos jornalistas, mesmo que escondidos em algum “Nick”, em algum blog tentando nos alertar e informar a cada dia sobre o que acontece em nossa sociedade tão “livre” e moral.
Por Zilda, Lorenna, Victor, Patrick, Júlio e Marcela.

 
©2007 '' Por Elke di Barros